CAVALGADA: DESRESPEITO AO DIREITO DE IR E VIR
A Constituição Federal no seu artigo 5º estabelece o direito sagrado de ir e vir a todo (a) e qualquer cidadão (ã).
Mas... A Cavalgada do Vale tem impedido que esse direito sagrado seja efetivado na sua essência.
Já é a segunda vez (que testemunhei) que a Cavalgada do Vale causa transtornos no trânsito de nosso município, provocando paralização nas rodovias por onde passa, “obrigando” as pessoas a enfrentarem quilômetros de engarrafamento, impedindo o fluxo normal dos veículos, coletivos e individuais, que não estão participando do catastrófico evento.
Em 2011, vinha de Matas, onde moro, quando, ao chegar no trecho que liga a estrada que nos leva até a cidade, mais conhecido como “duas estradas”, fui barrado pela Cavalgada. Havia carros para todos os lados, nas duas vias da RN, ninguém ia, ninguém vinha!
Muitos bêbados, som nos níveis mais altos, carroças e animais (que sofriam bastante) carregados de gente. Eu, junto com minha família, desejosos de chegar ao nosso destino e não podíamos. Aguardamos 30 minutos, na esperança de que aquela bagunça tivesse fim... Ledo engano.
Desci do carro e fui procurar a “coordenação” do evento, não encontrei. Visivelmente chateado, ainda sofri ofensas.
Detalhe: havia no local uma moto com um guarda municipal, que não fazia nada, coitado. Como enfrentar aquele “inferno”!
Ontem, 02 de dezembro, precisei ir a Muriú e passei pelo mesmo constrangimento e desrespeito!
(As fotos não mentem).
Junto com três amigos, próximo a entrada do engenho São Leopoldo, fomos obrigados a esperar mais de 30 minutos para poder seguir viajem, por que a Cavalgada do Vale bloqueou toda a pista, nas duas vias...Ninguém passava.
Havia vários outros carros, de todos os tamanhos e modelos, seus ocupantes irritados com aquela “presepada”.
Nada tenho contra Silvino e Dona Beatriz, porém, não posso me calar diante de tanta falta de consideração com os demais seres humanos, aqueles(as) que não gostam ou não participam da Cavalgada do Vale.
Por que, de forma organizada, não se ocupa apenas uma via da rodovia?
Por que não estudam e realizam o evento noutro percurso?
Como reagiriam estas pessoas que, de forma legítima, se divertem na Cavalgada, se fosse eu que estivesse impedindo seu direito de ir e vir?
Desse jeito, sem respeito as normas de trânsito, sem respeito as normas ambientais( o som estava acima da lei e os animais eram super - explorados)... sem respeito a vida... Vou rezar e trabalhar para que a Cavalgada do Vale deixe de existir!
Francisco Navegantes
Ong VALEAMAR
Concordo em parte com o Ex-Secretário de Agricultura de Ceará-Mirim/RN, o Sr. Francisco Navegantes, onde diz o direito de ir e vir. Outra coisa é em relação a exploração dos animais, lógico que não são todos pois alguns, somente alguns tem vida de Rei mesmo sendo amimais, mais quem pode, pode. Todo o animal deve ser tratado para viver em condições dignas de vida. Tem quem não gosta da Cavalgada, tem quem não gosta da Festa da Padroeira e tem quem não goste da localização do Matadouro Público. Solução?
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