quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sobe e desce do BRASIL...




Brasil perde posto de 6ª maior economia do mundo.
País continua crescendo mais do que o Reino Unido, mas a desvalorização do real afeta posição no ranking.


A desvalorização do real em relação ao dólar fez o Brasil perder o sexto lugar no ranking das maiores economias do mundo. Considerando o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no 4º trimestre de 2011, e no 1º, 2º e 3º trimestres deste ano, o país voltou para a sétima posição, atrás do Reino Unido. A atividade econômica brasileira em marcha lenta foi decisiva para que a distância entre os dois países subisse para a casa dos US$ 200 bilhões, o equivalente ao PIB da Romênia.

A Economist Intelligence Unit (EIU), responsável pelo levantamento, calcula que a economia do Brasil só voltará a ultrapassar a britânica em 2016. "Segundo nossas estimativas, o país vai continuar crescendo mais do que o Reino Unido ao longo desses anos, mas, levando em conta a evolução da taxa de câmbio projetada para o período, o Brasil só voltará a ser sexto em 2016", disse o economista da EIU responsável pela América Latina, Robert Wood.

A EIU, braço de análise da revista britânica Economist, considera no levantamento apenas o PIB nominal dos países (resultado da soma das riquezas produzidas) convertido em dólar. Por isso, na "disputa" Brasil/Reino Unido, pesou a expressiva desvalorização do real ante a moeda americana em 2012. Até sexta-feira, o dólar ganhava quase 12% na comparação com o real. No mesmo período, a libra esterlina acumulava valorização de quase 4% em relação à moeda americana.

Diferentes réguas

O Brasil cresceu 0,7% de janeiro a setembro deste ano, enquanto o Reino Unido registrou estagnação no período. Caso o Brasil tivesse crescido no mesmo ritmo de outros pares latino-americanos, como Chile e Peru, que vêm se expandindo na casa dos 5%, teria encurtado a distância.

O PIB nominal em dólar é apenas uma das métricas usadas para medir o tamanho e o dinamismo de uma economia. "Vários estudos apontam que, quanto maior é uma economia, mais atraente é para investimentos estrangeiros", disse o professor de economia do Insper Eduardo Correia. "Nesse quesito, portanto, o Brasil está bem. Mas em várias outras medidas deixamos a desejar."

Correia lembra que, no ranking do Banco Mundial que mede o PIB per capita, o Brasil ocupa apenas a 75ª posição. "No caso dos rankings que mensuram a qualidade da educação, a situação é ainda pior: o Brasil está no 88º posto."

Independentemente da métrica escolhida, é consenso que o Brasil precisa crescer mais rápido para melhorar as condições de vida da população, o que se refletirá nos diferentes rankings comparativos. "Várias questões que contribuíram para a expansão mais forte do Brasil nos últimos anos não estão mais soprando a favor", disse Wood, referindo-se ao "boom" dos preços das commodities, mercado de trabalho favorável e mudança estrutural no crédito. "Daqui para a frente, o país precisa ter ganhos de produtividade, o que passa por um menor ativismo do Estado, entre outros fatores."



O economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, vai na mesma linha. Para ele, o governo brasileiro precisa de uma agenda que resulte em mais investimentos na economia. "Não vamos mudar nossa situação no curto prazo, mas é preciso um esforço grande para aumentar a produtividade e a competitividade do país."

Rosa observa ainda que a média de crescimento do PIB nos dois primeiros anos do governo Dilma é inferior a 2% ao ano - 2,7% em 2011 e 1% estimados para 2012. Para o ano que vem, o economista da Sul América projeta alta de 3,3% do PIB, o que elevaria a média anual para 2,3%. "A queda do Brasil no ranking mundial das maiores economias decorre, principalmente, da taxa de câmbio. Mas, independentemente disso, o desempenho da economia tem sido fraco."

Para Correia, do Insper, se o Brasil mantivesse uma média de crescimento anual ao redor de 3%, conseguiria, pouco a pouco, reduzir a distância para as economias mais bem colocadas no ranking. "Não importam muito as variações de curto prazo da economia, mas seu desempenho em um período mais longo de tempo", afirmou.

Fonte: http:<//revistaepoca.globo.com/Negocios-e-carreira/noticia/2012/12/brasil-perde-posto-de-6-maior-economia-do-mundo.html>

Brasil Carinhoso


Dilma elege Brasil Carinhoso


Diante da frustração do desempenho econômico deste ano, a presidente Dilma Rousseff escolheu um programa na área social como o mais importante de seu governo. 

Ela deixou de lado os planos de isenção fiscal, concessão de linhas de crédito ou pacotes de infraestrutura, que ainda não foram suficientes para acelerar a economia como queria o governo, e elegeu o Brasil Carinhoso, pacote de medidas dentro do Brasil Sem Miséria para crianças e adolescentes, como seu favorito.

“Esse é o programa para mim mais importante do governo e o meu grande compromisso”, disse a presidente ontem, durante cerimônia no Itamaraty. A declaração foi feita a uma plateia de representantes de movimentos sociais ligados à defesa de direitos humanos.

O programa favorito de Dilma foi ampliado. Inicialmente, o Brasil Carinhoso foi pensado para atender crianças de zero a seis anos de idade. Agora, contempla crianças e adolescentes até 15 anos. A ideia é reforço da renda familiar para tirar, nas palavras da presidente, “pessoinhas humanas” da miséria.

Fonte:
<http://www.opovo.com.br/app/opovo/politica/2012/12/18/noticiasjornalpolitica,2973673/dilma-elege-brasil-carinhoso.shtml>

Redução do IPI, Carros e Linha Branca.


Governo deve prorrogar redução do IPI para carros e linha branca, diz jornal. 

Redução do imposto vence no próximo dia 31.

Já seria a terceira renovação em manter a redução dos imposto (Paulo Whitaker/Reuters)

Por Haraldo Marqueti Soares

SÃO PAULO – Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o Governo deverá prorrogar a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis. A redução do imposto vence no próximo dia 31 de dezembro.

O jornal também diz que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, poderá anunciar a renovação da redução do IPI para produtos da linha branca, como geladeiras e fogões; tais medidas têm o objetivo de não influenciar o comportamento de alta da inflação no início de 2013. Outro motivo seria dar continuidade ao estímulo da atividade industrial no País.

Trajetória da redução
A redução no IPI começou em 22 de maio e seria válida até 30 de agosto, no entanto, a medida foi renovada por mais dois meses. Já em de outubro, o Ministério da Fazenda decidiu pela renovação do benefício até o último dia deste ano de 2012.

Gasolina aumentará em 2013


O ministro Mantega participou de café da manhã com jornalistas

O preço da gasolina vai aumentar em 2013, segundo confirmou nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O titular da área econômica lembrou que a Petrobras realiza reajustes anuais no preço do combustível e que em 2013 não será diferente.

"Certamente haverá aumento em 2013. Todo ano tem e não há nada de excepcional nisso, em 2012 também teve. O preço vai aumentar, mas também podemos esperar que o preço internacional do petróleo caia", disse.

No entanto, o ministro, que é presidente do Conselho de Administração da estatal, não disse quando o aumento de 2013 deve ocorrer.

"Haverá reajuste no momento adequado. Eu não sei quando será e, mesmo que soubesse, não diria, porque esta informação mexe com o mercado", afirmou.

Segundo Mantega, neste ano o reajuste no preço não impactou tanto o orçamento das empresas e famílias porque o governo zerou a alíquota da Cide, imposto que incide sobre os combustíveis.
Fonte: Jornal do Brasil <http://www.jb.com.br/economia/noticias/2012/12/19/mantega-confirma-aumento-da-gasolina-em-2013/>

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

4º Pecado Capital do Gestor Publico



O gestor público não investe em capacitação e nem tampouco busca as melhores referências profissionais. O seu foco é político e não técnico.

Uma administração eficiente precisa contar com os melhores profissionais. Um gestor precisa e deve compor a sua equipe de trabalho com pessoas que vão lhe ajudar tecnicamente da forma melhor possível. Existe um provérbio de que um administrador inteligente é aquele que compõe a sua equipe com pessoas mais inteligentes do que ele, pois isto lhe possibilitará assimilar mais conhecimentos.

O que ocorre, na prática, é que a maioria dos gestores públicos procura formar a sua equipe de trabalho a partir de um critério político e não técnico. Em geral, os gestores procuram abrigar nos cargos existentes pessoas que fazem parte do seu grupo político, não procurando trazer para a gestão pública as melhores referências profissionais existentes no mercado. Além do mais, não procuram investir em capacitação e reciclagem profissional, pois normalmente entendem que isto se constitui em despesa (desnecessária) e não em investimento para a melhoria do atendimento do setor público. Como conseqüência, a administração pública evidencia-se ineficiente e sem compromisso com a qualidade dos serviços prestados à sociedade.


Fragmento de Texto: OS 10 PECADOS CAPITAIS DO GESTOR PÚBLICO, por Sérgio Roberto Bacury de Lira, Professor de Economia da UFPA, Doutorando em Economia, Diretor Regional Norte da Federação Nacional dos Economistas (FENECON) e recém eleito Conselheiro Efetivo do Conselho Federal de Economia (COFECON).

Crime contra o Patrimônio Público...


Boa parte dos canteiros da Avenida Principal e de algumas praças verdes de Ceará-Mirim/RN, foi feito com pedras portuguesas e ganharam desenhos e contornos magníficos  mais a atual administração, não estar focada em detalhes e tão pouco a desenhos em canteiros centrais e nos demais espaços públicos. Grande parto do governo do Prefeito Antonio Peixoto (PR/RN) não observou para este detalhe e tão pouco pra o embelezamento da cidade para os turistas e até mesmo para a sua população, acredito que devido a sua formação e carreira como prestador do serviço de segurança pública não estar apto a ter esses conhecimento em relação a arte e aos paisagismo urbano. Todos sabem ou já ouviram falar no calçadão de Copacabana (RJ) que nada mais é que uma calçada decorada com pedras portuguesas nas cores branco e negra como esta da imagem acima. O que tenho visto é bem interessante o governo anterior gastou uma fortuna para trazer especialistas em decoração de pedras portuguesas e o atual governo fez o favor de jogar tudo isso na lata do lixo, fazendo remendos sem nenhum controle e simetria na alocação das pedras. Pode até parece um assunto banal para a maioria das pessoas, mais são nos detalhes que se formam o todo. O que seria do Calçadão de Copacabana (RJ) sem as pedras portuguesas? E sem seu desenho em forma de ondas?